Como escolher a embalagem ideal para alimentos: critérios técnicos, logísticos e regulatórios

A decisão sobre qual embalagem utilizar no setor alimentício não é apenas uma questão estética ou de custo — trata-se de uma escolha estratégica que afeta diretamente a segurança alimentar, a eficiência logística e o atendimento às normas regulatórias. Este artigo vai mostrar como um processo técnico de seleção pode transformar sua operação, reduzir perdas e melhorar a experiência do consumidor.

  1. Análise das características do produto alimentício Antes de qualquer definição de embalagem, é fundamental entender o perfil do produto: é perecível? Precisa de ventilação? É sensível à umidade, luz ou calor? Produtos congelados, hortifruti ou alimentos secos exigem abordagens distintas. Embalagens com ventilação são ideais para hortaliças, enquanto alimentos que exalam odor podem precisar de barreiras contra contaminações cruzadas.
  2. Exigências sanitárias e regulatórias A embalagem deve atender às exigências da Anvisa e do MAPA, que incluem resistência, higienização, ausência de contaminação e rastreabilidade. Utilizar embalagens homologadas, feitas com matéria-prima certificada e com selo FSC, contribui para a segurança alimentar e evita problemas com a fiscalização.
  3. Resistência e logística A embalagem ideal precisa resistir ao empilhamento, ao transporte de longa distância e às condições variáveis de temperatura e umidade. Para isso, é preciso observar a gramatura do papelão, a estrutura de reforços e o formato de fechamento da caixa. Itens como divisórias internas ajudam a reduzir o atrito e proteger alimentos mais delicados.
  4. Otimização de espaço e custo O design da embalagem pode otimizar o aproveitamento logístico, reduzindo o número de viagens e os custos com transporte. Uma caixa bem dimensionada evita excesso de ar ou material e contribui para a sustentabilidade da operação.
  5. Apelo visual e comunicação Mesmo em produtos alimentícios, a embalagem comunica valor. Embalagens com impressão personalizada, selos de qualidade e instruções claras ajudam na apresentação do produto e facilitam a decisão de compra do consumidor.
  6. Exemplo prático: redução de perdas em atacado Uma distribuidora de cereais enfrentava constantes perdas por rasgos e rasuras nas embalagens. Após adoção de caixas reforçadas com divisórias e estrutura anti-umidade, o índice de perdas caiu em 35% e a empresa conseguiu renegociar prazos com varejistas.

Escolher a embalagem certa para alimentos exige um olhar técnico e multidisciplinar. Envolve conhecimento do produto, das exigências legais, da logística e da experiência do consumidor. Uma boa embalagem evita perdas, melhora a imagem da marca e impacta diretamente os resultados da operação.

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